Pio XI, na sua alocução de 19 de março de 1928, sustentou a superioridade de São José sobre São João Batista e São Pedro, e na alocução de 19 de março de 1935 mostrou a ligação de São José com a união hipostática. Também na sua alocução de 19 de março de 1928 deu-lhe o título de “Onipotente”, assim como em vários outros documentos ressaltou a figura grandiosa do Santo Patriarca.
Pio XII destacou em vários documentos os aspectos da figura de São José, particularmente na encíclica “Haurietis Aquas”, de 15 de maio de 1956, descreveu o relacionamento familiar de Jesus com São José, salientando que o coração de Jesus palpitava de amor pelo seu pai a quem obedecia e ajudava no trabalho da carpintaria.
João XXIII em sua carta apostólica “Le voci”, de 19 de março de 1961, nomeou São José o Protetor do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Paulo VI apresentou a figura cristalina e edificante de São José em seus inúmeros documentos e pronunciamentos; na constituição “Lumen Gentium”, de 21 de novembro de 1964, salientou que no sacrifício eucarístico veneramos sobretudo a memória da Bem-aventurada Virgem Maria e também do Bem-aventurado José. Exaltou a sua grandeza, colocou-o em relação com o mundo do trabalho, apontou-o como o introdutor do Evangelho das bem-aventuranças, anunciou-o como programa para a redenção da humanidade, apresentou-o como ponto referencial para as famílias...
João Paulo II em sua encíclica “Redemptor hominis”, de 04 de março de 1979, inseriu-o no coração da nossa redenção. Propô-lo como modelo para todos os pastores e ministros da Igreja. Na encíclica “Laborem Exercens”, de 14 de setembro de 1981, colocou-o ao lado de Jesus, explicitando-o como “O evangelho do trabalho”. No prefácio do novo Código de Direito Canônico, de 25 de janeiro de 1983, confiou a reta observância das normas impetrando a beatíssima Virgem Mãe da Igreja e o “seu esposo São José, Patrono da Igreja”. Além de lembrá-lo em muitos outros documentos, por fim escreveu a exortação apostólica “Redemptoris Custos” aos 15 de agosto de 1989, um verdadeiro tratado de Josefologia, onde ilustra a figura e a missão de São José na vida de Cristo e da Igreja. Este é o pronunciamento do Magistério da Igreja mais completo e atual que até agora possuímos.