Em certo sentido sim, pois nos séculos em que a teologia de São José estava ainda em germe, a figura do nosso santo é enfocada no conjunto das cenas evangélicas da infância de Jesus; depois, na medida em que as reflexões teológicas se concentram sobre ele, a arte lentamente começa a representá-lo intimamente ligado à Sagrada Família, onde vem reconhecida a sua missão de esposo e chefe e em atitudes paternas para com Jesus.
Um bom exemplo disto é o quadro de Gabriel Wüger de 1892 onde São José é representado com um rosto jovem, com uma farta barba e cabelo, olhar sereno e voltado para o Menino, o qual é sustentado sem dificuldades no seu braço esquerdo, enquanto Jesus tem a mão apoiada no peito de José e com a outra acaricia o seu rosto num gesto de delicadeza, confiança, respeito, amor e admiração. Portanto, evidencia fortemente a paternidade de José. Por outro lado, sua cabeça é ornada com uma auréola assinalando o prêmio que recebeu de Deus pelas suas virtudes e também para realçar sua realeza humana, descendente de Davi, de estirpe real, a qual José transmitiu a Jesus dando-lhe o título de “Filho de Davi”. José é ilustrado ainda neste quadro com o bastão na mão direita, símbolo de sua eleição divina e de sua autoridade, o bastão florido com um ramo de amendoeira, indicando a sua vigilância sobre a Sagrada Família. O lírio encontra-se aos pés de São José, perto das ferramentas de trabalho, para indicar que a virtude de sua castidade e a fadiga diária foram os instrumentos com os quais ele exerceu sua paternidade.
Um bom exemplo disto é o quadro de Gabriel Wüger de 1892 onde São José é representado com um rosto jovem, com uma farta barba e cabelo, olhar sereno e voltado para o Menino, o qual é sustentado sem dificuldades no seu braço esquerdo, enquanto Jesus tem a mão apoiada no peito de José e com a outra acaricia o seu rosto num gesto de delicadeza, confiança, respeito, amor e admiração. Portanto, evidencia fortemente a paternidade de José. Por outro lado, sua cabeça é ornada com uma auréola assinalando o prêmio que recebeu de Deus pelas suas virtudes e também para realçar sua realeza humana, descendente de Davi, de estirpe real, a qual José transmitiu a Jesus dando-lhe o título de “Filho de Davi”. José é ilustrado ainda neste quadro com o bastão na mão direita, símbolo de sua eleição divina e de sua autoridade, o bastão florido com um ramo de amendoeira, indicando a sua vigilância sobre a Sagrada Família. O lírio encontra-se aos pés de São José, perto das ferramentas de trabalho, para indicar que a virtude de sua castidade e a fadiga diária foram os instrumentos com os quais ele exerceu sua paternidade.