25 - Se Maria convivia com José, sob o mesmo teto, quando recebeu o anúncio do Anjo sobre sua maternidade divina, como entendemos o anúncio do Anjo a José diante de sua dúvida?

O evangelista Mateus (1,20-25) relata que “enquanto pensava assim, um Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria como esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo...”, despertando do sono, José fez como o Anjo lhe havia mandado e recebeu sua esposa em sua casa, e sem ter relações com ela, Maria deu à luz um filho, e José deu a ele o nome de Jesus”. Portanto, confirma para José a sua vocação de esposo e de pai de Jesus, realçando o exercício da maternidade de Maria (v 23-25) e sua cooperação como pai putativo de Jesus (v 25) e o intervento da força divina (v 20). Desta forma, fica esclarecido que o encontro do divino com o humano, ou seja, a encarnação de Jesus, aconteceu dentro da instituição da família. Daqui conclui-se a importância do matrimônio de José e Maria e a função indispensável de sua paternidade (v 21-25).

No momento culminante da história da salvação, José é o “filho de Davi” (v 20) preparado por Deus para ser esposo da Mãe de Jesus (v 20) e para dar o nome ao Menino (v 21-25) que fora concebido pelo Espírito Santo. (v 18-20).

Neste anúncio do Anjo “José, filho de Davi” garante desta forma a messianidade de Jesus e também a virgindade de Maria, a qual depende do fato de ela ser a esposa de José.